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Como tem apontado os teólogos do DEI e, na sua esteira, o teólogo coreano-brasileiro Jung Mo Sung, os ídolos capitalistas – o próprio Capital, o Mercado, a Dívida Externa, o FMI, a OMC etc. – são objeto de um culto fanático, intolerante, que exige o sacrifício de inúmeras vidas de pobres, de negros, de crianças, de mulheres, de indígenas. Um culto que requer também – e isto já havia sido previsto por Benjamin – um outro tipo de sacrifício: o da Natureza, da Mãe Terra, vítima da voracidade destrutiva de um sistema econômico intrinsecamente perverso. (...) A junção explosiva de Walter Benjamin com o cristianismo da libertação, tal como a fórmula neste belo livro Allan Coelho, nos dá armas intelectuais, éticas, políticas e teológicas para combater, do ponto de vista de suas vítimas, a mortífera, idólatra e impiedosa religião capitalista. Michael Löwy O centenário, e hoje famoso, pequeno texto de Walter Benjamin, de 1921, O capitalismo como religião, que só foi descoberto na década 1980, é um marco na discussão desse tema. Ao seu lado, alguns pensadores da Teologia da Libertação Latino-americana, como Hugo Assmann e Franz Hinkelammert, começaram, já na década de 1970, a analisar o capitalismo como religião, como um tipo de religião idólatra que exige sacrifícios de vidas humanas. As duas linhas de pensamento são extremamente convergentes, criativas e “heterodoxas”; merecem ser lidas e, se possível, estudadas por aqueles que lutam para sair desse labirinto em que estamos.
Jung Mo Sung